Aqueles que me conhecem um pouco mais sabem que possuo muito poucos pudores com relação à vida ou à Dona Morte. Sempre me gabei pelo fato de a ceifa desta digníssima senhora não conseguir me atingir ou abater, nem mesmo através de eu imaginar ou supor a morte das pessoas mais íntimas ou de familiares mais queridos (obviamente isso não é uma virtude, e sim um desvio psicossocial).
Contudo, talvez algo tenha mudado e eu não tenha percebido (ainda).
Primeiro, a morte do Wander Taffo, fantástico guitarrista (ex Rádio Taxi e co-organizador do FICO - Festival Interno do Objetivo) há uns dois anos atrás me deixa meio down; agora, essa perda traz à tona o mesmo sentimento.
Talvez seja algo relacionado à música - afinal nesse ínterim eu perdi outras pessoas muito próximas (nem vou comentar aqui o quão próximas para não escandalizar alguns) e nem foi assim tão deprex pra mim.
Ou talvez seja como meu amigo Daniel comentou: as boas referências estão partindo, e não temos certeza de termos uma boa safra presente ou futura, e isso é de fato preocupante.
Preocupação essa que me abate também quanto ao futuro Serra-ou-Dilma do Brasil. Comentei sobre isso lá no espaço do Palpiteiro.
E falarei mais (possivelmente) no próximo post.
(Para os que viajaram, estou me referindo à morte de Ronnie James Dio, a maior voz do Heavy Metal de todos os tempos - obviamente, afirmarei a mesma coisa quando Bruce Dickinson ou Sebastian Bach forem também bater palma com o capeta).
Olha o homem aí. Feio? |
2 comentários:
kd as novas postagens?
Fala, Anonimo!
O Blog havia morrido, mas jah ressuscitou.
Se tudo der certo, brevemente perder-se-á esse caráter Phoenix para tornar-se qual Highlander.
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